segunda-feira, 20 de abril de 2009

era uma vez a ida à faina ao domingo

Domingo, dezanove de Abril de dois mil e nove, mas poderia ser um outro qualquer desde que se acorde cedo e se veja pela janela o despertar de um belo dia para ser passado à beira da água.
Ponto de encontro no sítio do costume, logística e comidas preparadíssimas, cafés tomados, carro na estrada e cerca de uma hora mais tarde avista-se o destino - diz-se que está carregadinho de peixe - mas vai ser preciso ter a fezada de pescador com estrelinha senão não sai nada.


Para que conste em acta, iam a caminho cinco desses pescadores que tiveram o seu tempo de tirar o respectivo peixe... menos eu, que preferi ficar a tirar fotografias e a curtir o domingo na faina, de maneira que até houve oportunidade de repetir a mítica frase: "Tenho um!! Já se f*deu que não foge!".
O número de peixes não interessa para já porque descarregar o material do carro deixa qualquer curioso ou pescador vizinho atento. Estes Bélhos deitam muita chama, a pescaria podia até ter sido apenas um passeio mas certamente estaríamos num local sem peixes, porque se eles existem a Bélhada tem como os tirar cá para fora...

Cinco pessoas, quatro licenças de pesca desportiva. Contei doze canas.

Mas isto não é só botar chama. Cada licença dá ao seu titular o direito a poder ter duas canas de pesca a trabalhar em simultâneo. É óbvio que houve, pelo menos, mais uma cana do que o permitido a fazer uns biscates e a sondar peixe - a pescar com bóia- mas na prática eram as oito canas legais - a pescar ao fundo - que poderiam ser alvo de fiscalização. A cena, portanto, estava controlada.






































O dia dezanove de Abril deste presente ano será lembrado como o dia em que "só aqueles miúdos pescaram lá na barragem".
Contra a maré do cenário geral desse Domingo de faina, trinta minutos depois de terem sido lançados os iscos, um peixe meteu um deles à boca e, como diz o ditado, assim se f*deu. (n.a.: "Pela boca morre o peixe.")





















































Habemus Truta.



Até ao final da tarde, ficámos corados e queimados de sol, tivemos calor, apanhámos algum frio também. Rodaram mil conversas, dormiram-se duas sestas, pescaram-se mais quatro peixes e fugiram outros dois.
Seriam perto das dezoito horas quando o estaminé estava arrumado nos carros. Um GPS deu orientações por um caminho um pouco mais rápido de regresso à auto-estrada. O sítio preciso desta pescaria fica entre pescadores. Os segredos não podem ser todos revelados assim. Mas no domingo, dia dezanove de Abril que passou, uma fateixa de alguns milímetros mergulhada em troute-bait deu resultado...! (Mas qual dos troute-baites? Isso agora...)

Cerca de uma hora depois da saída chegávamos a Vila Real.

Mission accomplished. Belo Domingo.

Pescadores, parabéns. Botais muita chama.








(Sim, eram cinco trutas mas uma delas estava para análise no momento desta foto.)

1 comentário:

Rita disse...

Sim sr, vocês é que pescam!! lol
Ah grande Joana!!:)